Brainly chega a 7 milhões de usuários brasileiros
Startup polonesa de educação com 60 milhões de usuários mira expansão na América Latina a partir do Brasil
A maior rede social educativa do mundo, Brainly, chega a marca de 7 milhões de usuários por mês no Brasil. Foi o que anunciou o CEO, Michal Borkowski durante sua primeira visita ao Brasil, onde, além de conhecer o país que será o ponto de partida para a expansão de sua empresa na América Latina, aproveitou para se reunir com os principais players do segmento de tecnologia e educação, bem como líderes educacionais e formadores de opinião.
“Foi incrível esta primeira visita. Pudemos conhecer São Paulo e Rio de Janeiro e, além de conhecer as cidades, entramos em contato com ambientes e pessoas extraordinárias que fazem do País um cenário perfeito para a aplicação de novas tecnologias, no qual empresas de aprendizagem social, como o Brainly, fazem todo o sentido para o desenvolvimento de um ecossistema colaborativo em prol da educação”, comenta Borkowski.
“Eu sempre dou meu próprio exemplo: quando era jovem, era bom em Matemática, mas não em Biologia. Assim, ajudava os amigos com o que eu sabia e eles também me ajudavam, uma verdadeira troca de conhecimentos feita pessoalmente. Quis auxiliar os alunos a fazerem isso online, assim eles poderiam conversar com pessoas do País inteiro, independente de estudarem em escolas públicas ou particulares, democratizando o acesso à educação”, explica Michal Borkowski, CEO de Brainly. “Acreditamos que as pessoas não sabem tudo, mas também acreditamos que todo mundo tem algum tipo de conhecimento para compartilhar. Por isso criamos o Brainly, para facilitar essa troca de informações entre as pessoas”, complementa. A plataforma surgiu em 2009, na Polônia, País que atualmente, a cada 10 alunos, uma média de 8,8 estudam com o auxílio de Brainly.
“Neste ano fizemos um teste e incluímos perguntas específicas sobre o ENEM, que é o maior exame pré-vestibular do país. E foi surpreendente ver o engajamento dos alunos brasileiros. Tivemos um volume tão grande de acesso que chegamos a achar que era erro da nossa ferramenta de monitoramento”, finaliza Borkowski.