Já com o sistema em produção, o cliente deverá instalar updates de atualização (para corrigir erros e eliminar brechas de segurança, por exemplo), que fazem parte do contrato de manutenção. Quando uma nova versão for lançada, precisará de um novo projeto, não somente para migrar todo o sistema, mas para fazer upgrade de hardware, equivalendo-se ao nível de sistema operacional da nova versão.
Tipicamente, o Software as a Service (SaaS) é um modelo ideal para pequenas empresas, que não precisam ter a sua área de tecnologia da informação, mas também se aplica a grandes e médias empresas, para projetos departamentais nos quais a necessidade de negócio exige uma velocidade maior de implantação inicial. Além disso, após o primeiro ano de operação em regime de produção, é possível transferir o projeto para dentro da área de TI da empresa.
Para o empreendedor da área de software, o impacto é muito positivo. Ganha-se alcance, pois o produto fica disponível pela Internet. A velocidade de adoção é muito maior, uma vez que o investimento upfront é substituído por um serviço mensal, além de eliminar a fase de investimentos em hardware e infraestrutura. O controle da qualidade do produto é imediato, pois não depende do cliente instalar as correções, tudo é feito de maneira centralizada de forma que a última versão esteja disponível para os clientes simultaneamente.
Permanecem, no entanto, alguns pontos de atenção, que não se alteram para o modelo SaaS: desenvolver o software usando padrões abertos de mercado garantem que o cliente possa integrá-lo com outras aplicações; capacitar uma rede de implementadores; e preparar a força de vendas para identificar os benefícios para o negócio do cliente, pois o software não se vende sozinho pela Internet.